quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Saiba de quanto deveria ser o salário mínimo no Brasil

Nem R$ 678 (valor atual), nem R$ 722,90 (valor previsto para 2014). Para o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo deveria ser de R$ 2.685,47.
O número equivale a 3,96 vezes a cifra em vigor hoje e corresponde ao valor necessário para atender as despesas dos trabalhadores e de suas famílias com vestuário, higiene, transporte, lazer, previdência, alimentação, moradia e educação.
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O valor é calculado mensalmente pelo Dieese com base no custo da cesta básica pesquisado em 18 capitais do país. Em agosto, 13 locais tiveram redução no conjunto de produtos considerado na conta.
Mesmo com a queda, os brasileiros que recebem um salário mínimo ainda precisavam de uma jornada de pouco mais de dez dias (92 horas e 31 minutos) de trabalho para conseguir comprar uma cesta básica, considerando o preço média das capitais pesquisadas.
O gasto para os produtos da cesta representava em agosto um comprometimento de 45,13% da renda do trabalhador que ganha o mínimo, já descontado o valor referente à previdência.
Os cálculos acima também são inferiores aos registrados em julho, em linha com o preço da cesta básica.
Capitais
A cidade de São Paulo, onde os produtos pesquisados pelo Dieese ficaram 2,8% mais baratos em agosto, ainda apresenta o valor mais alto para a cesta: R$ 319,66.
Os trabalhadores de Aracaju são, na outra ponta, os que têm o menor desembolso com os produtos de primeira necessidade: R$ 233,19. Trata-se de valor 2,58% menor do que o registrado em julho.
Das cinco capitais onde não houve redução em agosto, Porto Alegre teve o maior aumento no mês, de 1,38%, para R$ 311,50, o segundo custo mais alto do país.
A redução na maioria das capitais se deu sobretudo graças aos preços menores do tomate, feijão e manteiga.
No período acumulado até agosto, contudo, apenas Goiânia (-1,79%), Belo Horizonte (-0,12%) e Florianópolis (-1,97%) registraram queda no preço da cesta básica. Em São Paulo, a alta no período é de 4,84%.

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