sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Na Moral fala sobre o aborto e a influência da religião sobre o tema

Na Moral fala sobre o aborto e a influência da religião sobre o temaNa Moral fala sobre o aborto e a influência da religião sobre o tema
O programa Na Moral desta quinta-feira (29) reuniu convidados para falar sobre o aborto, casos de gravidezes indesejadas e da falta de planejamento familiar.
Pedro Bial convidou o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto, e médico Dráuzio Varella que participou de todo o programa, a coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Regina Soares, e a atriz Cláudia Abreu para debaterem sobre o aborto e influência da religião sobre este tema.
O apresentador questionou o líder católico sobre os motivos da Igreja em impedir que a mulher estuprada faça o aborto, já que para este caso o procedimento é garantido por lei. O religioso, que também é médico pediatra, afirmou que aprendeu na faculdade que a vida começa na concepção.
“A vida humana, independentemente de como ela foi concebida e as suas circunstâncias, tem um valor inestimável e é o fundamento de todos os direitos”, disse.
Não satisfeito com a resposta, Pedro Bial tenta dizer que o estuprador não respeitou a vida da vítima e questiona ao bispo qual das duas vidas deve ser protegida. “As duas. Nenhuma vida é mais valiosa que a outra”.
O doutor Dráuzio Varella é contra a visão de Dom Antonio e diz que ao obrigar uma mulher estuprada a continuar com a gravidez é dar direito ao estuprador de escolher a mulher que ele quiser para ter um filho. “Isso para mim é absolutamente chocante”.
Ao ter espaço no debate, Regina Soares diz que mesmo com a recomendação da Igreja Católica contra o aborto e contra métodos contraceptivos, 82% da população jovem de católicos no Brasil é a favor do uso da pílula do dia seguinte. “Há uma dissonância muito grande entre o discurso oficial da igreja, que o bispo nos traz, e a prática dos fiéis católicos”, disse.


O Senhor busca de nós obediência e não religiosidade, diz pastor José Wellington

O Senhor busca de nós obediência e não religiosidade, diz pastor José Wellington"O Senhor busca de nós obediência e não religiosidade"
O pastor José Wellington Bezerra da Costa, da Assembleia de Deus do Belenzinho, escreveu um texto em seu blog condenando a religiosidade lembrando que o Deus realmente deseja é a obediência.
A pregação foi baseada no livro de Lucas, capítulo 18 versículos 26 e 27 que diz: “Os que ouviram isso, disseram: logo, quem pode salvar-se? Mas Ele respondeu: as coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus”.
Ao discursar sobre o texto, o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) falou sobre o jovem que procurou Jesus para saber o que ele poderia fazer para conquistar a vida eterna e o Mestre respondeu que ele teria que dar tudo o que tinha aos pobres.
“Prezado leitor, a nossa salvação não se resume apenas a um encontro ou a um conhecimento religioso; ela é um fenômeno que acontece no homem espiritual, afetando todo o seu ser; é uma metamorfose que ocorre em nosso íntimo e se reflete em todas as áreas da nossa vida”, ensina o pastor.
Seria essa mudança íntima que realmente deve contar, aquele jovem rico tinha mais interesse nos bens materiais do que na mudança interior e Jesus sabia desse sentimento. “Este jovem ouviu a Palavra, mas, como estava muito arraigado no materialismo, voltou de cabeça baixa por não conseguir o que almejava.”
A lição deixada pelo pastor é que as pessoas que tenham interesse em seguir a Cristo completamente se entregue a Ele, pois não há impossíveis para Deus. Leia na íntegra aqui.

Ataque do governo sírio com gás matou 1.429, sendo 426 crianças, diz Kerry


A crise na Síria em fotos200 fotos

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30.ago.2013 - Ativistas da Turquia protestam contra a possível intervenção militar dos Estados Unidos e da Otan na Síria, em frente à embaixada americana em Ancara. Especialistas da ONU investigam o suposto uso de armas químicas por parte das forças leais ao presidente sírio Bashar al-Assad Adem Altan/AFP
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou que dados em poder do governo americano indicam que o ataque com gás em uma área nos arredores de Damasco na última quarta-feira (21) deixou um saldo de pelo menos 1.429 mortos - entre eles, 426 crianças.
Segundo Kerry, o serviço de inteligência dos Estados Unidos tem informação de que os foguetes com armas químicas usados contra regiões controladas por rebeldes foram lançados de áreas em poder das forças do presidente sírio, Bashar Assad.
"[Os feridos não sofreram] Nem um arranhão. Nem uma ferida por estilhaços. Nem um corte. Nem um ferimento de bala", disse o secretário.
Kerry afirmou que três dias antes do ataque, membros do regime sírio responsáveis pelas armas químicas se protegeram dos efeitos.

"Eles foram instruídos a usar máscaras de gás", afirmou.
Ainda segundo Kerry, o presidente americano, Barack Obama, passou muitos dias consultando o Congresso e conversando com líderes de todo o mundo.

"Obama nos pediu para consultar o Congresso sobre o que sabemos sobre o terrível ataque com armas químicas. Sei que esta consulta é o caminho certo para um presidente de abordar a questão de como e quando se usar a força militar", afirmou.
Apesar do tom belicoso, Kerry não disse quando, e se, os EUA partirão para uma intervenção militar na Síria. Mas afirmou que, caso os EUA ataquem o país, será diferente de outras incursões do governo americano.
"A (ação na) Síria não será como o Afeganistão, Iraque ou Líbia. As ações serão limitadas", disse. Segundo ele, "o presidente também acha importante discutir este assunto diretamente com o povo americano".
Kerry sinalizou que, na defesa dos interesses dos EUA, o governo pode agir sem o aval da ONU. 
"Após uma década de conflito, os americanos estão cansados de guerra. Creiam-me, eu também estou, mas só querer a paz não vai trazê-la. A história nos julgará duramente se não agirmos."

O risco de não agir

Kerry, que chegou a chamar Assad de "bandido e assassino", disse que é necessário agir em um caso como este.

"Precisamos perguntar qual o risco de não fazer nada", disse, relacionando uma possível falta de atitude contra a Síria ao recado que isso enviaria a outros países com arsenais nucleares. "(Intervir na Síria) Tem a ver com o Hezbollah, a Coreia do Norte e outros ditadores que podem usar armas de destruição em massa."

O secretário americano afirnou ter "grande respeito pela ONU e seus inspetores", mas disse que não cabe à organização tomar atitude para impedir o governo sírio de voltar a usar armas químcas,

"A ONU não pode dizer nada que a gente já não saiba, nem levar o mundo a agir como deveria", afirmou, ressaltando que a equipe de inspetores da ONU enviada a Damasco tinha o objetivo de apurar se houve um ataque químico, e não indicar o autor do atentado.

Um ataque na Síria não serviria para derrubar o regime de Assad ou, nas palavras de Kerry, "assumir responsabilidade por uma guerra civil que já está em curso."

A intervenção militar seria uma resposta ao "uso flagrante de armas químicas por um déspota" que será responsabilizado pelo ataque. Para Kerry, o conflito sírio chegará ao fim por meio de uma solução política, e não militar.

Daniela Mercury diz que evangélicos e católicos são machistas e usam a Bíblia para “desvalorizar” as mulheres

A cantora Daniela Mercury voltou a polemizar com críticas aos conceitos das religiões cristãs, e afirmou que tanto católicos quanto evangélicos são machistas.
“Os evangélicos dizem que as mulheres têm que ficar submissas aos homens, o que é um absurdo. Isso me ofende profundamente como mulher. Sempre me ofendeu e não suporto essa história tanto do catolicismo como dos evangélicos de desvalorizar as mulheres dentro da Bíblia. Tanto é que na igreja católica as freiras não podem rezar missa. São religiões machistas e ainda se dão o direito de disseminar o desrespeito as diferenças. Isso é inaceitável. Não suporto isso, acho um desrespeito”, disparou a cantora, que recentemente assumiu uma relação homossexual.
Na entrevista ao portal Terra, Mercury afirmou que as religiões precisam ser tratadas como assuntos de âmbito pessoal e que os crentes não deveriam tentar usar seus princípios de fé como parâmetro para questões sociais.
“Cada um que quiser ter suas crenças, que crie para si, para seus filhos e seus universos. Mas, não venha tentar contaminar a sociedade com conceitos tão atrasados e desrespeitosos diante de tanto que nós já conseguimos com a democracia. As religiões não são leis, são religiões, são crenças. Mas, o que rege nosso País são cartas magnas chamadas Constituições e é nisso que me pauto. Não sou obrigada a acatar os dogmas de nenhuma religião, mas eles são obrigados a me respeitar como cidadão de um país livre e laico. As pessoas confundem, acham que as religiões valem mais dos que nossas Constituições. Por isso que todo mundo fica com medo”, teorizou a cantora.
Desafeta pública do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), Daniela Mercury afirmou que o projeto apelidado de “cura gay” foi uma estratégia dos parlamentares da bancada evangélica para ganhar atenção da mídia: “A cura gay foi feito para polemizar, para os deputados envolvidos nisso ganharem divulgação e quem sabe conseguirem mais um pouco de votos das pessoas ignorantes que não compreendem o que significa isso. É um absurdo e um atraso tamanho. O que ele [Marco Feliciano] queria ele conseguiu. Não sei se foi para o bem ou para o mal. Espero que ele não tenha ganhado mais eleitores. É um escalabro, um absurdo e oportunismo político”, criticou.
A cantora de axé voltou a dizer que não é correto que emissoras de TV transmitam programas evangélicos por elas operarem através de uma concessão pública: “O País é laico. O Estado não optou por nenhuma religião, que respeita as manifestações religiosas. Há uma lavagem cerebral, é brutal. Não é possível que as emissoras de televisão fiquem fazendo evangelização. Me lembra um pouco a colonização brasileira. A gente é recolonizado e recatequizado pelas religiões. Eu por exemplo não quero que meus filhos recebam qualquer tipo de catequização através dos meios de comunicação. Eu não preciso de religião para me dizer o que é certo ou errado”, esbravejou.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ativistas gays fazem manobra jurídica para aprovar privilégios

Está em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) um Mandado de Injunção de autoria da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). O objetivo dos ativistas gays é impor que a homofobia e a transfobia (repulsa ou preconceito contra a transexualismo ou os transexuais) sejam interpretadas como crime de racismo, que é inafiançável e imprescritível. Eles recorreram ao Supremo porque sabem que no Congresso isso não passaria.
O relator desse processo é o ministro Ricardo Lewandowski. (Clique aqui e confira a ficha processual).
Leia resumo do processo
Mandado de Injunção (MI) 4733 - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT)
“Mandado de injunção coletivo, impetrado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros – ABGLT, em que se requer, nuclearmente: i) o reconhecimento de que “a homofobia e a transfobia se enquadram no conceito ontológico-constitucional de racismo” ou, subsidiariamente, que sejam entendidas como “discriminações atentatórias a direitos e liberdades fundamentais”; ii) a declaração, com fundamento nos incisos XLI e XLII do artigo 5º da Constituição Federal, de mora inconstitucional do Congresso Nacional no alegado dever de editar legislação criminal que puna, de forma específica, a homofobia e a transfobia, “especialmente (mas não exclusivamente) a violência física, os discursos de ódio, os homicídios, a conduta de ‘praticar, induzir e/ou incitar o preconceito e/ou a discriminação’ por conta da orientação sexual ou da identidade de gênero, real ou suposta, da pessoa”.
09/08/2013 – Observações: 38826/2013 – 14/08/2013 – Parecer nº 11190-PGR-RG, PGR, 09/08/2013 – opina pelo não cabimento do mandado de injunção, com a consequente extinção do feito sem julgamento de mérito.
CAMPANHA
Envie e-mail para o ministro Ricardo Lewandowski (atendimentogablewandowski@stf.jus.br) pedindo: Senhor ministro, peço que julgue improcedente o mandado de injunção coletivo (MI) 4733, impetrado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT).”
Outra sugestão do texto a ser enviado é: Sr. ministro, racismo é condição, homossexualismo é comportamento!”

Sobreviventes do desabamento de prédio em São Paulo agradecem a Deus pelo resgate com vida

O desabamento de um prédio em obras na zona leste da cidade de São Paulo deixou até agora nove mortos e 26 feridos, e os bombeiros continuam os trabalhos em busca de um pedreiro que continua desaparecido entre os escombros.
Entre os sobreviventes, três operários contaram os momentos de pavor vividos antes de serem resgatados. Os eletricistas Silvio Rogério Rodrigues, 28; Bento Lopes, 37; e Rubens Antonio de Oliveira, 44, foram entrevistados pelos jornalistas e agradeceram a Deus a sobrevivência.
“Eu só pedia a Deus para sobreviver”, afirmou Silvio, referindo-se ao tempo em que ficou sob o entulho. “Achei que ia morrer, não dá nem pra falar o que foi. O teto desabou e foi levando tudo. Corri para um quarto, duas paredes caíram, mas o teto ficou. Só bati um pouco o braço, nada grave. Quem me salvou foi Deus”, relatou Bento Lopes.
Já Rubens Oliveira afirmou à mulher, Noemia Matos, que acredita ter saído vivo por milagre. “Ele ficou soterrado a uns dois metros de cima da laje. Um bombeiro colocou uma lanterna em uma fenda e gritou se ele estava conseguindo ver. Ele rastejou até a luz e os bombeiros começaram a puxá-lo para cima. Ele pensou que ia morrer e agradeceu muito a Deus por não ter deixado ele morrer. Eu fico triste pelos outros, que não tiveram a mesma sorte. Mas Deus vai consolar cada um deles”, disse a esposa ao G1.
Após o final dos trabalhos de resgate realizado pelos bombeiros, a perícia iniciará a investigação sobre as causas do desabamento.

Movimento evangélico é um dos maiores perigos para a sociedade brasileira, diz reverendo anglicano

É comum encontrarmos na internet ofensas contra evangélicos dizendo que esses religiosos são “analfabetos funcionais”, “ignorantes” e “fanáticos”. Palavras usadas geralmente por grupos anti-religião que usam a rede mundial de computadores para espalhar seus preconceitos, muitas vezes dizendo que os preconceituosos sãos os próprios evangélicos.
Mas dessa vez essas ofensas estão sendo ditas por um reverendo da Igreja Anglicana que escreveu um artigo para o portal Campo Grande News criticando a Marcha para Jesus que aconteceu na cidade na última segunda-feira (26).
O reverendo Carlos Eduardo Calvani diz que o “movimento evangélico hoje é um dos maiores perigosos para a sociedade brasileira” por conta do que ele chama de fundamentalismo evangélico apoiado por “analfabetos funcionais, que pouco leem”.
A crítica se dá sobre a participação do pastor Silas Malafaia no evento. Por ter grande influência na política nacional, o pastor assembleiano é considerado por Calvani como “fundamentalista” e idealizador de um projeto para a tomada de poder.
“Os evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira. Os evangélicos têm um projeto político muito perigoso para o Brasil”, diz ele citando a Comissão de Direitos Humanos que, por manobras políticas do PT foi dada ao PSC.
Ao falar sobre os políticos evangélicos, o reverendo anglicano diz que a bancada religiosa “é a mais inútil do Congresso Nacional” e que tem como objetivo acabar com todas as manifestações de outras religiões.
“Viveremos um ‘talibã evangélico’, com homens com o mesmo olhar raivoso de malafaia, e gays internados em campos de concentração para que sejam ‘curados’”, exagera o reverendo querendo voltar a citar o polêmico projeto de João Campos (PSDB-GO) intitulado erroneamente de “cura gay”.
O artigo foi escrito em resposta a um trecho da mensagem de Silas Malafaia que durante a Marcha para Jesus profetizou que os evangélicos terão cada vez mais espaço nos meios de comunicação, internet e política.
Leia na íntegra:
Campo Grande não merecia, na comemoração dos seus 114 anos de emancipação, o desprazer de assistir a tal “Marcha para Jesus” organizada por pastores-políticos e políticos-pastores reunindo cerca de 40 mil fanáticos para ouvir o “mais do mesmo” – as bobagens retrógradas de Silas Malafaia, Robson Rodovalho e outros.
O movimento evangélico hoje é um dos maiores perigos para a sociedade brasileira e o Estado Laico por seu potencial fundamentalista Malafaia, Feliciano, Rodovalho, Macedo, R.R. Soares e outros nomes menores que estão despontando (e outros que ainda despontarão) são a pior espécie de fanatismo religioso possível. A única diferença entre esse grupo e o fundamentalismo islâmico está nos referenciais religiosos nos quais se apóiam.
É certo que a grande maioria dos muçulmanos não é fundamentalista; mas os poucos que alcançam o poder cometem barbaridades em nome de sua fé. O fundamentalismo evangélico caminha pelo mesmo rumo. Alguém em são consciência e com um mínimo de instrução ou sensibilidade consegue acreditar neles e em seus discursos? Somente os analfabetos funcionais, que pouco lêem (aliás, sequer a Bíblia lêem, ou lêem com olhares medievais) os apóiam.
Não nos iludamos. Os evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira. Os evangélicos têm um projeto político muito perigoso para o Brasil. Utilizam as Escrituras Sagradas do modo como lhes convém, para interferir na Comissão de Direitos Humanos, para propor ou alterar leis e infringir descaradamente as cláusulas pétreas da Constituição Federal. Eles se infiltram nos partidos e conseguem ser eleitos para cargos no executivo e no legislativo.
Mas eles não têm fidelidade partidária nem princípios sociais claros. São mesquinhos e egoístas. Seus princípios são os da promiscuidade “igreja-estado”. A bancada evangélica é, comprovadamente, a mais inútil do Congresso Nacional.
No fundo, seu projeto é acabar com as manifestações religiosas com as quais não compartilham, sejam elas católico-romanas, espíritas, do candomblé, umbanda ou de qualquer outra religião que não a deles; desejam interferir na orientação sexual privada das pessoas “em nome de Deus”; fazem acusações levianas de que o movimento LGBT deseja acabar com as famílias; querem dominar o Ensino Religioso nas Escolas Públicas e, se conseguirem tomar o poder, não hesitarão em se infiltrar nas forças armadas utilizando o potencial bélico brasileiro para seus objetivos.
Sim, matarão se for preciso, invocando textos bíblicos, o “Deus guerreiro” do Antigo Testamento e seus exércitos sanguinários; sim, destruirão o “Cristo Redentor” e qualquer outro monumento de outra religião; sim, se tiverem pleno poder proibirão o carnaval, festas juninas, romarias marianas, terreiros de candomblé e exigirão conversão forçada a seu modelo de vida e à sua religião; o fundamentalismo que os inflama não terá qualquer restrição em proibir shows populares, biquínis nas praias e utilizarão armas químicas para fazer valer seus ideais. Viveremos um “talibã evangélico”, com homens com o mesmo olhar raivoso de malafaia, e gays internados em campos de concentração para que sejam “curados”.
Alguns dirão que estou exagerando. Porém, Malafaia disse ao microfone: “Nós declaramos que vamos tomar posse dos meios de comunicação, das redes de internet, do processo político, nós vamos fazer a diferença, vamos influenciar o Brasil com o evangelho de Jesus”.
Se permitimos que seu projeto vá à frante, preparem as burcas. Nosso futuro será sombrio.
(*) Reverendo Carlos Eduardo Calvani é da Igreja Anglicana no Brasil

Governo estima novo salário mínimo de R$ 722,90 em 2014

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou, na manhã desta quinta-feira (29), que o novo valor do salário mínimo deverá ser de R$ 722,90.
O texto deve ser votado pela Câmara e pelo Senado, até o fim do ano, para que o reajuste possa valer a partir de 1º de janeiro de 2014.
Belchior esteve no Congresso para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a peça orçamentária de 2014.
"O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores", disse.

Salário ideal seria de R$ 2.750,83, segundo Dieese

Para que um trabalhador conseguisse suprir as despesas básicas durante o mês de julho, ele deveria receber um salário mínimo no valor de R$ 2.750,83, segundolevantamento realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O valor é 380% maior do que o proposta pelo governo para o próximo ano.

Cristã condenada à morte por beber água de poço muçulmano publicará livro contando seus dias na prisão

Uma cristã paquistanesa foi condenada à morte por blasfêmia depois de discutir com colegas de trabalho por ter bebido água num copo usado por muçulmanas.
Já presa, Aasyia Noreen, conhecida como Asia Bibi, continua sofrendo maus tratos, e embora suas acusadoras tenham retirado a queixa de blasfêmia, o governo se recusa a libertá-la temendo os protestos da população, que é 97% muçulmana.
Asia Bibi tem 42 anos e cinco filhos, e desde que foi presa seu estado de saúde tem se degradado aos poucos. Para buscar uma forma de contar seu drama, ditou suas memórias do incidente para o marido, enquanto ele o visitava na cela. Os manuscritos foram repassados para uma jornalista francesa, que escreverá o livro – que já tem título, Blasfêmia – e terá 50% da receita destinada a ajudar a família de Asia Bibi.
Num trecho do livro, Asia questiona o motivo de estar presa: “Eu sou vítima de uma cruel injustiça coletiva. Eu estive presa, algemada e acorrentada, banida do mundo e esperando para morrer. Eu não sei quanto tempo me resta para viver. Toda vez que a porta da minha cela se abre o meu coração bate mais rápido. Minha vida está nas mãos de Deus e eu não sei o que vai acontecer comigo. É uma brutal e cruel existência. Mas eu sou inocente. Eu sou culpada apenas de ser considerada culpada. Estou começando a me perguntar se ser cristão no Paquistão, hoje, não é apenas uma falha, ou uma marca contra você, mas na verdade, um crime”, relata Asia, de acordo com o New York Post.
“Mas se eu vou ser mantida em uma minúscula cela sem janelas, eu quero que a minha voz e minha raiva seja ouvida. Eu quero que o mundo inteiro saiba que eu vou ser enforcada por ajudar meu vizinho. Eu sou culpada de ter mostrado alguém simpatia. O que eu fiz de errado? Eu bebi água de um poço pertencente a mulheres muçulmanas, usando a ‘sua’ taça, no calor ardente do sol do meio-dia”, lamenta a cristã, que complementa: “Eu, Asia Bibi, fui condenada à morte porque eu estava com sede. Eu sou uma prisioneira porque eu usei o mesmo copo como as mulheres muçulmanas, porque a água servida por uma mulher cristã era considerada impura pelos minhas companheiras estúpidas”.

Pastores culpam futebol aos domingos pela baixa frequência nos cultos

Quem deve ser responsabilizado pela queda na frequência das igrejas em 2012? Segundo uma pesquisa da revista Christianity Today, muitos pastores culpam a “secularização dos domingos”, culpando a transmissão de jogos de futebol e outros eventos esportivos nesse dia.
O professor Steve McMullin da Faculdade de Teologia Acadia entrevistou centenas de líderes e membros de igrejas evangélicas que identificaram uma queda de frequência nos últimos anos. Seu estudo, republicado pela Christianity, foi originalmente publicado na Revista de Pesquisas Religiosas , mostrando que os jovens são os maiores responsável pelo declínio na participação dos cultos por que preferem ficar em casa assistindo TV.
Desde 2008 ele vem analisando quais “obstáculos” dificultam a participar regular nos cultos evangélicos. Entre os principais argumentos dos pastores estão a distância do templo de suas casa, necessidade de trabalhar aos domingos e o medo da violência urbana. Mas em primeiro lugar disparado ficou as atividades esportivas televisionadas (futebol, corridas automobilísticas, etc).
“O domingo perdeu seu caráter sagrado para a maioria das pessoas”, explica McMullin. ”As igrejas precisam se perguntar: “Se isso é verdade, como iremos responder? ”
“Ao invés de culpar os esportes organizados, as igrejas devem aprender a reconhecer o que eles têm de bom”, disse John Branca, diretor do ministério de esportes da Universidade Cristã Baylor. “A prática esportiva pode ensinar sobre disciplina, amizade, trabalho em equipe e ética, se os cristãos abordá-las bem”, acrescentou.
Collin Sparks, diretor executivo de um ministério especializado em acampamentos evangélicos, é enfático: “As coisas que valorizamos em nossa cultura, mesmo dentro da igreja, são o sucesso, a realização pessoal e a busca pela felicidade”, disse ele. ”Nós podemos dedicar horas e mais horas vendo jogos e corridas, mas não gastamos 20 minutos diários para sentar e ler a Bíblia”.
David Roozen, diretor do Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa, explica que muitas igrejas estão fazendo mudanças práticas para valorizar o gosto dos fieis pelos esportes. De acordo com Roozen, 4 em cada 10 igrejas evangélicas americanas tem pelo menos algum programa que privilegie os esportes coletivos para crianças e jovens ou atividades como aulas de ginástica para adultos na própria igreja.  Outras tantas passam os principais jogos em telões nas dependências do templo.
Algumas igrejas simplesmente optaram em mudar os horários de culto, conclui Roozen. ”Se isso é adaptação ou simplesmente conformismo eu não posso dizer com certeza. Eles, pelo menos, reconhecem que pouca gente vai aparecer naquelas horas. Esse é o mundo que nós vivemos agora

Maioria das câmeras digitais vendidas no Brasil custa menos de R$ 400

Quanto o assunto é câmera digital, o brasileiro ainda busca o modelo mais barato. De acordo com novo estudo da consultoria GfK, divulgado na PhotoImage Brazil 2013, feira para profissionais de fotografia realizada em São Paulo, mais de 50% das câmeras digitais vendidas no Brasil ao longo dos primeiros seis meses de 2013 tinham preço igual ou inferior a R$ 400. Os modelos mais básicos, com preço abaixo de R$ 300, tiveram a maior participação de mercado no período, com 35% do total de unidades vendidas.

segundo Fabiano Rodrigues, gerente de negócios sênior da GfK, foram vendidas 2,3 milhões de câmeras digitais no Brasil entre janeiro e junho de 2013. O número representa uma queda de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 2,6 milhões de câmeras digitais 
foram vendidas no País. "Fatores econômicos influenciaram na queda, que afetou o setor de eletrônicos como um todo", diz Rodrigues.

Outro fator, no entanto, explica a falta de interesse dos consumidores em câmeras digitais: a popularidade dos celulares que, desde os modelos mais básicos, já contam com câmera integrada. Com um aparelho que fotografa na mão, o consumidor pensa duas vezes antes de pagar por outro dispositivo. De acordo com a GfK, os celulares representam 90,8% do mercado de câmeras fotográficas no Brasil, enquanto as câmeras digitais tradicionais são apenas 8,8% do total de unidades vendidas no período analisado.
"O smartphone oferece a câmera do dia a dia, mas, conforme as pessoas tomam gosto pela fotografia, tendem a buscar uma câmera mais avançada", diz Rodrigues. É por isso que, desde o ano passado, os fabricantes tentam incorporar novos recursos às câmeras digitais para diferenciá-las dos smartphones. "As câmeras digitais precisam oferecer uma experiência diferente", diz Koji Maeda, presidente da Nikon do Brasil, ao iG . Com a estratégia, os fabricantes tentam recuperar uma parte dos consumidores que abandonaram o mercado.
Alguns dos recursos avançados já presentes nas câmeras digitais incluem filmagem com resolução Full HD (1080p), tela sensível ao toque, GPS integrado, conexão Wi-Fi e suporte a 3D. Como a maior parte desses recursos também está presente nos smartphones, os fabricantes agora apresentam modelos que invistam em uma maior qualidade de imagem para atrair os consumidores. "Estamos investindo em modelos com maior zoom óptico, melhores sensores e maior quantidade de megapixels", diz Maeda.
A câmera Coolpix S3500, apresentada pela Nikon na PhotoImage, é prova disso. O modelo já está à venda no Brasil com preço de R$ 499, mas tira fotos com resolução de 20 megapixels e é equipado com um sensor maior, que aumenta a nitidez das imagens. Além disso, o produto oferece zoom óptico de 7x, o que permite fotografar objetos distantes sem obter imagens granuladas. Há uma versão, com tela sensível ao toque de 3 polegadas, por R$ 549.
Se o fotógrafo amador estiver à procura de ainda mais qualidade (e puder pagar o dobro do preço), pode levar a S9500. A câmera fotografa com resolução de 20 megapixels e vem com sensor CMOS, GPS, Wi-Fi e zoom óptico poderoso, que chega a 22 vezes. "As câmeras com sensor CMOS são mais sensíveis à luz e permitem captar mais detalhes e tirar fotos mais nítidas, mesmo em situações de baixa luminosidade", explica Daniel Rodrigues, coordenador de produtos da Nikon.
No estande da Canon na PhotoImage, a empresa também apresentou modelos com mais recursos para o público que está em transição entre as câmeras compactas e as semiprofissionais. Um dos modelos, que deve chegar ao Brasil no final de 2013, é a SX170 IS. O modelo chegará ás lojas com preço na faixa entre R$ 500 e R$ 600, mas tem lente grande angular, zoom óptico de 16x e filma vídeos com qualidade Full HD.
Aposta em nichos
Outra estratégia dos fabricantes de câmeras digitais é investir em modelos para atender públicos que procuram funcionalidades específicas. A Sony, que não está presente no PhotoImage em 2013, começa a vender sua primeira câmera digital "aventureira" nas lojas de varejo no próximo sábado (31). O modelo, chamado HDR-AS15, possui conexão Wi-Fi e tem lentes Carl Zeiss, além de proteção contra água, gelo e lama.
A nova câmera da Sony fotografa com resolução de 11.9 megapixels e filma vídeos com resolução Full HD. Ela possui cinco modos de gravação, incluindo HD super lento. Na linha de outras câmeras para esportes de aventura, como a GoPro, a HDR-AS15 pode ser afixada em pranchas de surf, na bicicleta do usuário, na cabeça e até mesmo no cachorro. O modelo já está em pré-venda no Brasil por R$ 999. Alguns acessórios podem ser adquiridos separadamente.
No estande da Nikon também é possível encontrar dois modelos para este segmento. Um dos produtos, a S31, possui proteção à prova d'água e tira fotos com resolução de 10 megapixels em uma profundidade de até cinco metros. Ela possui lente no meio do produto, ao contrário da maioria das câmeras, para facilitar o manuseio por crianças. O produto chegará às lojas do Brasil com preço de R$ 499.
A W110, com design camuflado, é indicada para quem gosta de esportes radicais e possui sensor CMOS que fotografa com resolução de 16 megapixels. O produto pode ser submerso em uma profundidade de até 18 metros, além de ter proteção contra choques e congelamento. Além disso, o produto tem conexão Wi-Fi embutida, que permite compartilhar as fotos do cartão de memória com o smartphone ou tablet por meio de um aplicativo. O preço sugerido no Brasil é de R$ 1,5 mil.
O mercado formal para as câmeras de aventura, no entanto, ainda é pequeno no Brasil. De acordo com a GfK, as vendas dessas câmeras não atingem 1% do total de unidades vendidas. "Acreditamos que este mercado vá se desenvolver rapidamente. Vamos ser a primeira empresa a produzir este tipo de câmera no Brasil", informou a Sony, por meio de sua assessoria de imprensa.


    “Quem me salvou foi Deus”, diz sobrevivente de acidente em SP

    Dois sobreviventes do acidente no bairro de São Mateus, zona Leste de São Paulo, disseram que sobreviveram por milagre de Deus. Eles trabalhavam na construção do prédio que desabou na manhã desta terça-feira (27) deixando oito mortos e 26 feridos.
    O eletricista Silvio Rogério Rodrigues, 28 anos, está entre os que foram resgatados com vida. Ele ficou cinco horas soterrado entre os escombros. “Eu só pedia a Deus para sobreviver”, disse.
    Segundo o relato do funcionário, o prédio desabou por volta das 8h30 e ele só foi resgatado pelos bombeiros depois das 13h sendo levado diretamente para o hospital de Santa Marcelina, em Itaquera. Apesar de cortes na cabeça e fraturas, o quadro de saúde de Silvio é considerado bom.
    Bento Lopes, 37 anos, também conseguiu sobreviver ao acidente. “O teto desabou e foi levando tudo. Corri para um quarto, duas paredes caíram, mas o teto ficou. Só bati um pouco o braço, nada grave. Quem me salvou foi Deus”, disse.
    Para conseguir sair, Lopes precisou se arrastar entre os escombros, encontrando espaço entre as caixas de piso que serviram para escorar as lajes que caíram. Além de se salvar, o trabalhador conseguiu tirar outras cinco pessoas do meio dos escombros. “Achei que ia morrer. Não dá nem pra falar o que foi”.

    Dados do instituto citam que País tem 201.032.714 de habitantes; 7 milhões a mais do que julho de 2012

    A população estimada do Brasil é de 201.032.714 habitantes, pelos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a junho deste ano. De acordo com o levantamento, há 7.085.828 habitantes a mais do que o registrado em julho de 2012, quando população estava estimada em 193.946.886. Os dados foram publicados nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial da União.
    Entre os Estado do País, São Paulo é o mais populoso do país com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais com 20,5 milhões de residentes e Rio de Janeiro com 16,3 milhões de pessoas que declaram moradoras da região.A Bahia registra 15 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul 11,1 milhões e o Paraná, 10,9 milhões de residentes. Em seguida aparecem Pernambuco com 9,21 milhões de habitantes, Ceará com 8,78 milhões, Pará com 7,97 milhões, Maranhão com 6,79 milhões, Santa Catarina com 6,63 milhões e Goiás com 6,43 milhões.
    Com menos de cinco milhões de habitantes, estão Paraíba (3,91 milhões), Espírito Santo (3,84 milhões), Amazonas (3,81 milhões), Rio Grande do Norte (3,37 milhões), Alagoas (3,3 milhões), Piauí (3,18 milhões), Mato Grosso (3,18 milhões), Distrito Federal (2,79 milhões), Mato Grosso do Sul (2,59 milhões), Sergipe (2,19 milhões), Rondônia (1,73 milhão) e Tocantins (1,48 milhão).
    A região Norte, tem três estados com menos de 1 milhão de habitantes. Roraima é o menos populoso, com 488 mil habitantes. O Acre tem 776,5 mil habitantes e o Amapá, 735 mil.
    *com Agência Brasil

    Cristãos e muçulmanos se unem para proteger igrejas de ataques no Egito

    A recente onda de ataques a igreja cristãs no Egito já causou uma grande destruição, com números mostrando 73 igrejas e mosteiros parcial ou totalmente queimado, além de 212 propriedades privadas pertencentes a cristãos egípcios foram atacadas, saqueadas ou incendiadas.
    Apesar da onda de destruição, iniciada depois que o Exército e a polícia egípcia iniciaram uma operação para remover dois acampamentos formados por apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi, cenas de solidariedade e união também tem nascido em meio à situação. Na capital egípcia, um grupo formado por uma união entre cristãos e muçulmanos se reuniu para tentar impedir a destruição de igrejas cristãs.
    - Éramos mais de cem homens, cristãos e muçulmanos, prontos para defender a igreja de Santa Maria Ardel Sherka, localizada em nosso bairro. Tudo o que tínhamos eram pedras, pedaços de paus. Alguns carregavam facas – relatou o engenheiro agrônomo Mohamed, que é muçulmano, e se juntou à multidão para defender a igreja local.
    - No início éramos na maioria cristãos, mas aos poucos foram chegando mais muçulmanos para nos ajudar. Disseram que a destruição de igrejas era um atentado contra todos os egípcios e que era dever dos muçulmanos defender seus irmãos coptas – completou o cristão copta Fadi, de 25 anos.
    - No início, os dois grupos ficaram trocando gritos e intimidações. Mas logo as brigas começaram, com pedras sendo atiradas. Eu fui atingido no braço por uma pedra, mas sem gravidade. Mas vi um homem levar uma pedrada na cabeça e cair ao chão com o rosto cheio de sangue – contou Fadi, que é estudante de direito.
    Além de proteger o templo cristão, a união gerou uma inusitada amizade, no cenário de confronto religioso vivido pelo Egito. A ação motivou o início de uma amizade entre Fadi e Mahmoud, um muçulmano de 27 que trabalha na pequena padaria do pai.
    - Fadi ajudou um amigo meu que havia levado uma pedrada. Prometi que voltaria nos dias seguintes para ajudar um grupo a fazer vigília para defender a igreja. Foi aí que ficamos amigos – explicou Mahmoud.
    De acordo com a revista Veja, ações conjuntas entre religiosos cristãos e muçulmanos não se limitaram apenas à capital. Cristãos e muçulmanos também se uniram para apagar incêndios em igrejas ou conter ataques em outras cidades como Minya, Suez, Fayoum, Assiut e Alexandria.

    quarta-feira, 28 de agosto de 2013

    Missionário relata cura milagrosa de menina cega em culto na Etiópia, após superar medo de retaliação de muçulmanos

    missionário Chris Franz publicou um artigo em que relata a experiência de um milagre de cura da cegueira durante um culto realizado na cidade de Moyale, na Etiópia.
    A região é conhecida por 90% de sua população ser muçulmana, e os outros 10%, adeptos a outras religiões, incluindo o cristianismo.
    Franz diz em seu artigo no Charisma News que o milagre de cura da menina Diramu Eka aconteceu como uma espécie de recompensa por ele ter vencido o medo de pregar num ambiente hostil.
    “Enquanto nos dirigíamos para Moyale, houve uma sensação desagradável no estômago. Com o evangelismo iniciado, o inimigo realmente tentou encher meu coração com medo e intimidação. Um dos pastores locais me contou que ele tem estado em Moyale há mais de 20 anos, mas nunca se atreveu a colocar um cartaz para uma reunião cristã, pois temia as repercussões que isto poderia trazer”, relata o missionário.
    A hostilidade foi retratada para ele através do relato de um dos organizadores locais sobre um desentendimento com um muçulmano, enquanto eles convidavam pessoas para o culto.
    “Ele me contou como um homem muçulmano muito hostil queria começar uma briga com ele, porque ele havia oferecido um folheto de convite a ele. O homem era tão hostil que os organizadores temeram por sua segurança e mudaram sua abordagem, passando apenas a jogar o resto dos panfletos para fora do carro em movimento, a fim de permanecer seguro. As pessoas vieram correndo de todos os cantos e pegaram os panfletos do chão. Foi assim que eu soube que o grupo terrorista Al-Shabab é muito ativo em Moyale”, escreveu Franz, referindo-se à organização radical islâmica que tem base na Somália e é suspeita de ter ligações com a Al-Qaeda.
    “Depois de um dos maiores ataques de pânico da minha vida, o poder de Deus veio sobre mim. Eu estava na frente da multidão, pregando cheio do fogo de Deus. De repente, eu pensei comigo mesmo: ‘Eu não tenho sequer um pingo de medo no meu coração! A ousadia de Deus veio sobre mim, e o Espírito de Deus começou a se mover’. De repente, ouvi gritos atrás de mim. Virei-me para ver o que tinha acontecido, mas só ouvi os gritos e uma comoção. Yonas, nosso organizador, veio rapidamente para mim e disse: ‘Uma garota cega pode ver!’”, relata o missionário.
    Segundo Franz, a adolescente havia ficado cega na infância, e todos os presentes no culto a conheciam naquele estaado: “Seus belos olhos castanhos, cheios de lágrimas… As pupilas se moveram para trás e para frente, tentando ajustar o foco da visão em cada detalhe. Diramu Eka tinha ficado completamente cega quando tinha três anos de idade e havia ficado nas trevas por dez anos. Na noite antes desta reunião, ela sonhou que um milagre aconteceria durante o culto. Ela teria renovado suas esperanças de novo por nada? Ela decidiu acreditar contra todas as probabilidades e pediu seu vizinho para ajudar a levá-la ao culto, e lá estava ela com sua bengala para cegos na mão, confiando em Deus para o impossível. Quando oramos pelos doentes, o poder de Deus veio sobre ela. Seus olhos se abriram, e a celebração começou”, testemunha Franz.
    “Quando tomamos a autoridade de Deus contra o medo e dúvida em nossas vidas, milagres acontecem”, conclui o missionário.

    Em 49 textos, a jornalista escreve sobre sustentabilidade, problemas sociais e suas próprias experiências

    A conscientização da importância do cuidado que se deve ter com o planeta é o tema do livro que a jornalista Rosana Jatobá lança na quinta-feira (29), com o título de “Questão de Pele – A Terra como organismo vivo”, (Editora Novo Século, 320 páginas, R$ 34,90), abordando o tema sustentabilidade de uma forma descontraída.
    A obra é composta por 49 crônicas, que Rosana começou a escrever há três anos, em seu blog pessoal. Em um tom bem humorado, os textos exploram, por exemplo, o problema do preconceito, o consumo excessivo de carne vermelha e o papel das florestas contra a poluição.
    “Minha ideia foi escolher um estilo opinativo, leve, bem-humorado, sem passar uma visão catastrófica em que as pessoas se sintam ameaçadas. A crônica se encaixou nisso”, conta Rosana, que foi apresentadora da meteorologia da TV Globo durante sete anos. 
    Foi durante esse período na emissora que surgiu a ideia de defender o meio ambiente. “Tive oportunidade de estudar mais a fundo sobre mudanças climáticas. Fiz cursos e comecei a me interessar cada vez mais. Em seguida me tornei colunista de sustentabilidade e decidi me aprofundar e especializar no tema. Então fiz mestrado em Gestão e Tecnologias Ambientais na Universidade de São Paulo (USP)”, conta.
    Para Rosana, o nascimento dos filhos gêmeos foi um divisor das águas. “Me deu um grande foco, mergulhei ainda mais na sustentabilidade, porque quando se tem filhos, pensa-se em deixar um legado a eles”, conta.
    Rosana acredita que o brasileiro precisa ter mais consciência ambiental. “Mas ao mesmo tempo eu acho que temos uma alma muito aberta, o brasileiro adere às mudanças. Um exemplo é o cinto de segurança, que foi amplamente aceito”, comenta.
    A questão do desmatamento é apontada pela jornalista como uma das suas causas preferidas. “Para quem mora nas grandes cidades, parece que o desmatamento não diz muita coisa no dia a dia. Mas ele é o maior problema do mundo! A floresta é o santuário da biodiversidade, é a responsável por produzir vida no planeta. Se hádesmatamento , destrói-se o bioma, o clima se altera e a consequência é em nível macro – e vai influenciar no estilo de vida de quem vive no campo ou nas grandes cidades”, alerta.
    Rosana diz que o estilo de vida urbano precisa mudar. “É preciso atentar para nossos hábitos dentro de casa, como economizar água, energia, procurar manter uma alimentação mais orgânica, se possível, manter uma horta em casa”, diz.
    Atualmente, ela se dedica ao seu site, Universo Jatobá , o novo parceiro do iG . “O site é a convergência do conteúdo que produzo para várias mídias”, conta.
    Além de sustentabilidade, Rosana também fala de beleza, nutrição, saúde e espiritualidade no site. Ela também conta sua experiência na gravidez e dá dicas para quem quer engravidar e como cuidar dos seus filhos, tudo sempre permeado por seu tema favorito, o meio ambiente.

    Pastor Silas Malafaia: “Evangélicos devem dominar política, mídia e redes sociais para influenciar o Brasil”

    A Marcha para Jesus em Campo Grande, na última segunda-feira, 26 de agosto, reuniu 40 mil pessoas nas ruas da capital do Mato Grosso e contou com a presença do pastor Silas Malafaia.
    No evento, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) fez discurso contra a homossexualidade, classificando a prática como “abominação” e disse que o casamento gay está “integrado com a safadeza” de ateus e anarquistas.
    Segundo informações do portal Campo Grande News, Silas Malafaia sugeriu aos participantes da Marcha para Jesus que votassem em candidatos evangélicos nas próximas eleições, e fez uma ressalva: “Vejam muito bem em quem vocês vão votar, porque tem muito evangélico aí que se diz evangélico, mas apoia o casamento gay”, afirmou, antes de complementar: “O senador é a favor do aborto? Chumbo nele. O seu candidato é a favor do casamento gay? Chumbo nele”.
    O pastor disse ainda que se sente na obrigação de continuar lutando contra os ativistas gays e suas propostas: “Mesmo que não consiga [acabar com o casamento gay], a geração seguinte vai perceber que aqui passou alguém que não concorda com essa abominação”, argumentou Malafaia.
    “Muitos crentes vem e falam: pastor, não tem como ganhar dos gays, eles ganharam o casamento no Supremo Tribunal Federal. Eu digo a vocês: isso não é um jogo de futebol, não é um time que está ganhando. Nós temos que ter a consciência tranquila em defender o direito a família, a moralidade do ser humano”, disse o pastor.
    Ele chamou atenção ainda para a existência de centenas de projetos no Congresso criados “para detonar os conceitos cristãos, para destruir os valores morais da sociedade, destruir tudo”, e afirmou que “por trás disto temos ateístas e anarquistas, querendo construir um novo paradigma, apoiado, sustentado na libertinagem e na safadeza”, esbravejou.
    Malafaia ainda criticou a mídia e convocou os fiéis para criar conteúdo e conquistar espaços: “Vamos tomar posse dos meios de comunicação, vamos tomar posse das redes sociais, da política. Vamos fazer diferença, influenciar o Brasil”, disse.
    O pastor deixou transparecer que desconfia do custo das mídias de massa no Brasil, considerado abusivo: “Não consigo expandir meu programa aqui no Brasil, enquanto faço dublagem para outros países e vendo sabem por quanto para o exterior? Por vinte vezes mais barato que aqui. Querem nos impedir de divulgar a palavra”, teorizou.